Já parou para pensar em como chegamos até aqui no desenvolvimento frontend? Prepare-se para uma viagem no tempo repleta de ironias e reviravoltas que moldaram a web como conhecemos hoje.
Os Primórdios da Web
Tudo começou em 1989, quando Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web – ou como alguns diriam, inventou a procrastinação digital. Na época, era tudo tão simples: apenas texto puro e sem graça. Mas aparentemente isso era “entediante demais”, então em 1990 nasceu o HTML, porque precisávamos de uma maneira mais elegante de estruturar nosso conteúdo.
A Era da Estilização
Em 1994, quando o HTML sozinho já não dava conta do recado, surgiu o CSS. Finalmente podíamos fazer nossos sites parecerem menos com documentos acadêmicos e mais com… bem, sites. E então veio 1995, com o JavaScript sendo criado em apenas 10 dias. O que poderia dar errado, não é mesmo? (Spoiler: muita coisa)
A Era das Bibliotecas
2006 marcou um momento crucial com o jQuery salvando desenvolvedores do caos das guerras dos navegadores. Era a época em que “Works Best in Internet Explorer 6” ainda era uma frase que assombrava nossos pesadelos.
O Google decidiu dar sua contribuição em 2010 com o AngularJS, sua primeira tentativa de “consertar a web”. E em 2011, o Bootstrap chegou para garantir que todos os sites da internet parecessem exatamente iguais – uma tendência que continua até hoje.
A Revolução Modern Web
2012 trouxe o TypeScript, porque aparentemente o JavaScript precisava de supervisão adulta (obrigado, Microsoft!). Em 2013, o Facebook “reinventou a roda” com o React, e surpreendentemente, fez isso de forma elegante.
Vue.js apareceu em 2014 com a proposta “vamos fazer o React, só que mais fácil de aprender”. E porque gerenciar estado no React não era complexo o suficiente, em 2015 surgiu o Redux.
A Era da Complexidade
A partir de 2015, começamos a ver JavaScript em todos os lugares com React Native, porque… por que não? O Google voltou em 2016 com Angular 2, essencialmente dizendo “desculpe pelo AngularJS” e tornando TypeScript obrigatório.
Tailwind CSS chegou em 2017 porque escrever CSS é “coisa de 2016”, e em 2019 o Svelte 3 nos prometeu “escrever menos, entregar nada” (mas com um compilador muito esperto).
Os Anos Recentes
2020 nos trouxe Vue 3 com sua API de composição que ninguém pediu, mas todos acabaram usando. O HTMX ressurgiu como um retorno às origens (mas com AJAX dessa vez).
Em 2021, React Suspense continuou nos deixando em suspense, e em 2022 o ChatGPT chegou para “ajudar” desenvolvedores a procrastinar (e criar código imposível de manter).
Por fim, 2023 nos presenteou com React Server Components, para quando você sente falta do PHP mas quer algo ainda mais complexo.
Conclusão
Se essa timeline nos ensinou algo, é que o desenvolvimento frontend é uma montanha-russa constante de inovações, algumas necessárias, outras nem tanto. Mas hey, pelo menos não estamos mais escrevendo sites em HTML puro, certo?
PS: Se você está começando na área agora, não se assuste. Daqui a alguns anos, teremos ainda mais frameworks e bibliotecas para você se preocupar em aprender! 😅